O animal, após ser avaliado por médico veterinário, foi conduzido para a sede da 5ª Cia PM Ind MAT para ser encaminhado ao órgão ambiental competente.
Posteriormente a equipe se deslocou até município de CONCEIÇÃO DAS ALAGOAS/MG Alagoas onde segundo o solicitante, em meio a um canavial, havia um animal da fauna silvestre.
No local os militares constataram tratar-se de um filhote de VEADO-CAMPEIRO, que estava sozinho e provavelmente perdido.
Considerando que o animal possuía poucos dias de vida e que não sobreviveria, foi feito o seu recolhimento e, depois de avaliado por médico veterinário, encaminhado para o Centro de Desenvolvimento Ambiental de Araxá/MG, mantido pela Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração- CBMM, local autorizado pelo IBAMA e dotado de profissionais treinados, capazes de recuperarem animais silvestres doentes e/ou acidentados.
Conhecendo um pouco sobre o veado-campeiro
O veado-campeiro (Ozotoceros bezoarticus) é um veado campestre, encontrado em grande parte da América do Sul, ao sul da Amazônia. Tais cervídeos medem cerca de 1 metro de comprimento, com pelagem dorsal marrom, contorno da boca, círculo ao redor dos olhos e barriga brancos e galhada com três pontas e cerca de 30 cm de altura.
Este veado é encontrado mais comumente sozinho ou em grupos de até três animais; porém, já foram encontrados grupos de até 11 indivíduos. Possuem chifres de três pontas que podem alcançar 30 cm de comprimento; sua galhada é composta de dois chifres: um galho cuja ponta é voltada para frente e o outro com duas pontas, para trás. Esta composição começa a aparecer após o terceiro ano de vida do animal.
São animais extremamente ágeis, podendo correr a 70 km/h e pular obstáculos sem diminuir a velocidade. Os saltos são suficientes para cruzar pequenos rios; quando não, nadam com facilidade.
A hierarquia social é determinada através de disputas nas quais os machos empurram seus adversários com os chifres, numa prova de força. Esta disputa não tem por objetivo perfurar o oponente e o dano mais comum é a quebra de algumas pontas; porém podem ocorrer casos de perfuração.
Sua população está bastante reduzida por causa da caça, da febre aftosa (transmitida pelo gado), das queimadas e da perda do habitat natural, decorrente da ocupação agropecuária do cerrado e pampas. Ironicamente, muitos fazendeiros culpam o veado pela disseminação da febre aftosa e acabam abatendo o animal para proteger o gado.
Alimentam-se essencialmente de gramíneas, e desprezam os capins mais adequados para o gado. Porém se alimentam de outras plantas que quase nenhum outro animal come como o alecrim-do-campo, o assa-peixe, o capim-favorito e vagens de barbatimão.
Existem três subespécies de veado-campeiro:
O. bezoarticus bezoarticus - Campos do Brasil Central para o sul até o Uruguai
O. bezoarticus leucogaster - Sudoeste do Brasil, na região do pantanal
O. bezoarticus celer - nos pampas da Argentina.
As populações das três subespécies não estão em contato.
O nascimento dos filhotes ocorre quando existe uma maior oferta de alimentos, no fim das enchentes do pantanal ou após as queimadas naturais, épocas em que ervas, gramíneas e arbustos começam a rebrotar.
Curiosidades sobre a capivara
Encontrada em certas áreas das Américas do Sul e Central, próximo a rios e lagos, a capivara (Hydrochoerus hydrochaeris) é o maior roedor herbívoro do mundo. Alimenta-se de capins e ervas, comuns em várzeas e alagados, e pode chegar a pesar até 80 kg. No Rio Grande do Sul, é também conhecida por capincho ou carpincho
É uma excelente nadadora, tendo inclusive pés com pequenas membranas. Ela se reproduz na água e a usa como defesa, escondendo-se de seus predadores. Ela pode permanecer submersa por alguns minutos. A capivara também é conhecida por dormir submersa com apenas o focinho fora d'água.
A capivara, como animal pastador, utiliza a água como refúgio, e não como fonte de alimentos, o que a torna muito tolerante à vida em ambientes alterados pelo homem: tornou-se famoso o caso da "capivara da lagoa", que viveu durante meses no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas na área urbana do Rio de Janeiro, assim como é notória a presença de capivaras em partes dos rios Tietê e Pinheiros, em plena São Paulo, apesar do altíssimo índice de poluição destes rios.
Para sua criação em cativeiro é exigido projeto e licença dos órgãos de controle ambiental sob pena de configurar crime ambiental, já que a capivara é uma espécie protegida por lei.
A fêmea tem um período de gestação que varia de 119 a 125 dias. Sua cria é normalmente de 4 a 6 filhotes. Os filhotes nascem com cerca de 2 kg. Vive até 12 anos.
Assessoria de Comunicação Organizacional da 5ª Cia PM Ind MAT
3 comentários:
Olá, O blog de voces é muito interessante! Continuem a postar fotos da fauna pois sao muito uteis para serem usadas em aulas para crianças e nas universidades! Parabens pelo trabalho!
Prof. Dr. J. C. VOLTOLINI
Universidade de Taubate
Departamento de Biologia
adoro bichos e concerteza vcs fazem um lindo trabalho protejendo todos que deus o abeçoe a todos
Parabéns pelo trabalho! Infelizmente a maioria quer apenas destruir..
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