Policiais militares pertencentes ao 2° Grupamento de Meio Ambiente- 5ª CIA PM IND MAT, após solicitação, compareceram em uma Igreja, situada em Campina Verde/MG onde, segundo o solicitante, havia uma ave no alto da torre do relógio e estaria danificando os equipamentos do relógio e do sino.
Os militares, utilizando-se de equipamentos de proteção individual e equipamentos de captura, recolheram a ave denominada coruja-das-torres (Tyto Alba), que estava a uma altura de aproximadamente vinte metros.
Ao certificarem que a ave estava em boas condições, a equipe de militares ambientais realizaram a sua soltura em uma reserva ambiental, localizada na zona rural da cidade.
CONHEÇA UM POUCO MAIS SOBRE A CORUJA DAS TORRES
A coruja-das-torres (Tyto alba) é uma coruja da família dos titonídeos, também conhecida pelos nomes de coruja-da-igreja, coruja-branca, coruja-católica e rasga-mortalha. Habitam em diversos lugares do mundo, em geral, em todos os continentes exceto a Antártica, gostam de lugares abertos e de climas que variam de temperados aos tropicais.
Seu peso varia de 250 a 700 g, as fêmeas são geralmente 25% maiores que os machos, podem viver até 10 anos em ambiente selvagem. É uma ave de médio porte, com cores castanho-claro e manchas pretas nas costas e parte de trás da cabeça, além de pequenas e finas manchas pretas ou marrons escuras espalhadas por todo o corpo exceto na parte interna das asas (parte "de baixo"). Seu peito, e toda parte inferior do corpo, tal como a área interna das asas são de cor branca, podendo também apresentar-se na cor branco-acinzentado ou branco amarelado. A plumagem é suave e densa, com delicadas extremidades nas asas para abafar o som produzido pelas mesmas ao se moverem. As asas são redondas nas bordas e tem curvatura bastante suave, medem em média 107 cm em membros adultos. As linhas lacrimais seguem dos olhos até o bico. Bico tem forma de gancho para dilacerar carne. O pescoço tem área de "giro" de 270° para compensar o fato de seus olhos serem imóveis, elas costumam balançar a cabeça da esquerda para a direita quando estão curiosas ou analisando o ambiente, pois assim elas aumentam a área que visualizam e podem visualizar as imagens tridimensionalmente. A cauda é utilizada como estabilizador durante o bote. As pernas longas e poderosas amortecem o impacto das aterrisagens e estão cobertas de penas brancas até o tarso, onde geralmente não há abundância de penas. Os ouvidos assimétricos permitem localizar as presas no escuro, pois sua capacidade auditiva lhe permite diferenciar o tempo que o som chega a cada ouvido, os grandes discos faciais atuam como uma antena nesse complexo sistema auditivo, recolhendo sons o canalizando-os para os ouvidos.
Tem excelente visão noturna. Possui a capacidade de distinguir na escuridão a uma altura de 10 metros qualquer coisa que se movimente no solo. Possui a visão cem vezes melhor que a dos homens e necessita de apenas 10 por cento da luz que o olho humano usa para distinguir alguma coisa. Isso pode ser explicado por ela ter olhos enormes em relação ao seu tamanho, e a forma alongada (ao contrário do esférico sistema ótico humano) se alarga em direção à retina, abrindo espaço entre a pupila e o cristalino.
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