sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

POLÍCIA MILITAR RECOLHE TAMANDUÁ-BANDEIRA

A Polícia Militar de Meio Ambiente de Sacramento/MG – 5ª CIA PM IND MAT, durante patrulhamento deparou com um animal silvestre da espécie “TAMANDUÁ-BANDEIRA” nas margens da rodovia MGT 464, o qual apresentava uma grande “miíase” (bicheira) na cauda.

Os militares recolheram o animal encaminhando-o para a clínica Zoovet, sob responsabilidade do médico veterinário Dr Henrique Natal Fonseca, o qual fez uma assepsia no local da ferida.

O médico constatou que o tamanduá estava muito debilitado, abaixo do peso e temperatura do corpo acima do normal, em torno de 34º C, o que atribuiu à infecção.

O animal recebeu tratamento com aplicação de antibióticos e anti-inflamatórios, sendo posteriormente transferido para o Centro de Desenvolvimento Ambiental de Araxá/MG, mantido pela CBMM - Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, local dotado de profissionais treinados, capazes de recuperarem animais silvestres doentes e/ou acidentados.

Após o tratamento médico e alta, o tamanduá será avaliado visando soltura em seu habitat.
Os animais silvestres são propriedades da União. Matar, perseguir, caçar ou a prática de outros crimes ligados à fauna, ficam os responsáveis sujeitos à pena de detenção de seis meses a um ano, e multa.

Algumas curiosidades sobre o Tamanduá-bandeira


O tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) pode atingir até 40 Kg de peso e um comprimento de 1,80m, incluindo a cauda. Possui coloração cinza acastanhada, com uma banda preta que se estende do peito até a metade do dorso, cauda comprida e peluda, focinho longo cilíndrico, pés anteriores com três grandes garras e pés posteriores com cinco garras pequenas.

Alimenta-se de formiga e cupins, capturados pela língua comprida e aderente. Sua distribuição geográfica é Belize, Guatemala até a América do Sul (Equador, Colômbia, Venezuela, Bolívia, Paraguai e Brasil). Seu habitat são os campos, cerrados e florestas, que uma vez destruídos estão levando à extinção do animal.

As fêmeas têm apenas um filhote por vez que é carregado nas costas até completar um ano de vida. Pode viver em média 15 anos. Chega a comer mais de 30.000 insetos por dia.

As queimadas também são fatais à espécie, pois, seu pêlo é altamente inflamável, pega fogo rapidamente. Sua gestação é de 190 dias”.


Assessoria de Comunicação Organizacional da 5ª Cia PM Ind MAT

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