Somente após oito horas de trabalho foi que os militares, auxiliados por responsáveis pela construção e um médico veterinário da FAZU – Faculdades Associadas de Uberaba/MG, que conseguiram resgatar os animais, os quais após avaliados, foram soltos no habitat.
SAIBA UM POUCO MAIS SOBRE O LOBO-GUARÁ
O lobo-guará ou guará (Chrysocyon brachyurus) é o maior canídeo nativo da América do Sul. A sua distribuição geográfica estende-se pelo sul do Brasil, Paraguai, Peru e Bolívia a leste dos Andes, estando extinto no Uruguai e talvez na Argentina, e é considerado uma espécie ameaçada.
O Brasil abriga o maior número deste tipo de animal; dos cerca de 25.000 indivíduos da espécie, cerca de 22.000 estão em território brasileiro. Os biomas de sua ocorrência no Brasil são: Cerrado, Pantanal, Campos do Sul, parte da Caatinga e Mata Atlântica.
A espécie não está diretamente ligada a nenhum outro gênero de canídeos e aparentemente é uma relíquia da fauna plistocênica da América do Sul, que desapareceu na maioria após a formação do Istmo do Panamá.
O lobo-guará mede cerca de 1 metro e 30 no ombro e pesa entre 20 e 25 Kg. A sua pelagem característica é avermelhada por todo o corpo, exceto no pescoço, lombo, patas e ponta da cauda que são de cor preta, podendo na ponta da cauda, das orelhas e do papo ser da cor branca.
Ao contrário dos lobos, esta espécie não forma alcatéia e tem hábitos solitários, juntando-se apenas em casais durante a época de reprodução.
O lobo-guará caça preferencialmente de noite e ataca pequenos mamíferos roedores e aves, mas a sua dieta tem uma forte componente onívora. Estes animais são bastante dependentes da lobeira (Solanum lycocarpum) e estabelecem com esta planta uma relação simbiótica: sem os frutos da lobeira o lobo-guará morre de complicações renais causadas por nemátodos, e em contrapartida tem um papel fundamental na dispersão das sementes desta planta.
Assessoria de Comunicação Organizacional da 5ª Cia PM Ind MAT
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