quinta-feira, 25 de novembro de 2010

POLÍCIA MILITAR DE MEIO AMBIENTE CAPTURA COBRA SUCURI

Policiais Militares pertencentes ao 7º Pelotão de Meio Ambiente e Trânsito – ITURAMA/MG - 5ª CIA PM IND MAT foram solicitados por um produtor rural o qual relatou que havia uma grande cobra sucuri em sua propriedade.
Os militares deslocaram até a fazenda, localizada às margens do córrego denominado engano, no município de Campina Verde/MG.
Após contatos e com o apoio do fazendeiro, os militares conseguiram capturar o animal.
A sucuri foi solta em novo local, procio à sua sobrevivência.

Particularidades sobre a Sucuri

A sucuri é uma cobra sul-americana da família Boidae, pertencente ao género Eunectes. Tem a fama de ser uma cobra enorme e perigosa. Existem quatro espécies, das quais as três primeiras ocorrem no Brasil:

-Eunectes notaeus, a sucuri-amarela, menor e endêmica da zona do pantanal;

-Eunectes murinus, a sucuri-verde, maior e mais conhecida, ocorrendo em áreas a-lagadas da região do cerrado e da amazônia, sendo que, neste último bioma, os animais -costumam alcançar tamanhos maiores;

-Eunectes deschauenseei, a sucuri-malhada, endêmica da Ilha de Marajó; e

-Eunectes beniensis, a sucuri-da-bolívia.

São ainda conhecidas como arigbóia, boiaçu, boiçu, boiguaçu, boioçu, boitiapóia, boiuçu, boiuna, sucuriju, sucurijuba, sucuriú, sucuruju, sucurujuba e viborão.

A sucuri pode viver até 30 anos, e é a segunda maior serpente do mundo (dados baseados nas cobras já encontradas pelos seres humanos, não sendo de total afirmação); perdendo apenas para a piton reticulada. As fêmeas são maiores que os machos, atingindo maturidade sexual por volta dos seis anos de idade. Há muitos contos sobre ataques destas serpentes a seres humanos, no entanto, a maioria dos casos são fictícios, principalmente no que se diz respeito ao seu tamanho real. Muitos admitem terem sido atacados por espécies com mais de 10 metros. Os registros confirmados das maiores chegam em torno de 8 metros. A maior sucuri que se tem registro por fonte confiável, foi a encontrada no início do século XX, pelo explorador, Marechal Cândido Rondon, que media 11 metros e 60 centímetros.

Quanto aos ataques, existem alguns registros de vítimas fatais humanas; a exemplo, o famoso caso de um índio de 12 anos que foi devorado na década de 80 por uma sucuri de grande porte, bem como alguns adultos nativos que estavam embriagados a beira do rio, e foram sufocados ou afogados antes de serem devorados. Estes casos foram fotografados e hoje as imagens são vendidas como souvenir na rodoviária de Ji-Paraná.

Assessoria de Comunicação Organizacional da 5ª Cia PM Ind MAT

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