quarta-feira, 26 de maio de 2010

FILHOTE DE VEADO-CAMPEIRO É RECOLHIDO PELA POLÍCIA MILITAR

Policiais militares do 4º Pelotão de Meio Ambiente – 5ª Cia PM Ind MAT/UBERABA/MG, atendendo solicitação de populares, efetuaram o recolhimento de um veado-campeiro no perímetro urbano da cidade de Uberaba.

O animal, que havia se refugiado nas dependências de uma empresa, foi conduzido até o Hospital Veterinário da FAZU (Faculdades Associadas de Uberaba) e após avaliado por profissional de saúde animal, foi solto pelos militares em uma reserva de mata nativa.

As características do Animal


O veado-campeiro é uma das espécies de cervídeos que ocorrem no Brasil, principalmente em grandes áreas de campos, desde o sul da Amazônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, até o alto São Francisco em Minas Gerais, chegando também ao Rio Grande do Sul. Em quaisquer das suas áreas de ocorrência, as populações estão isoladas e em declínio.

A espécie está ameaçada de extinção, principalmente pela destruição do habitat e caça ilegal e indiscriminada. Sua altura varia de 1,20m a 1,45 m, pesando de 30 a 40 kg. O comprimento do corpo com a cabeça varia de 1,1m a 1,3 m, e a cauda vai de 10cm a 15 cm.

O veado-campeiro transita principalmente em áreas abertas de cerrados, pastos e campos de altitude, raramente penetrando em formações mais densas, como as matas de galeria e florestas mais fechadas. A galhada do macho adulto possui três pontas de mais ou menos 30cm. Costuma circular em pequenos grupos ou pares. Normalmente tem apenas um filhote de cada vez.

É possível avistá-lo de dia, em locais onde não se sinta ameaçado, mas seu período de maior atividade é à noite.

Ao notar qualquer coisa diferente, levanta a cabeça e se mantém imóvel, com as orelhas em pé, pronto para a fuga. Suas várias glândulas produzem cheiros típicos da espécie. Elas se situam na base das narinas, dos tornozelos, abaixo dos olhos e entre os dedos posteriores - esta produz fortes odores que se parecem com suor humano.

Os machos lutam bravamente na disputa pelas fêmeas. Freqüentemente nestas disputas seus chifres ficam presos, e os oponentes podem até morrer se não conseguirem se separar.

Assessoria de Comunicação Organizacional da 5ª Cia PM Ind MAT

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